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Protesto contra a Ferrogrão

"Devem estar a serviço de ONG ou de Macron”, afirma Mendes

Governador avalia que europeus agem para impedir avanço da infraestrutura brasileira

Mídia News

04/04/2024 - 09:20

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que os indígenas brasileiros, em especial os de Mato Grosso, podem estar sendo usados pelo Governo Francês para tentar boicotar o crescimento da malha ferroviária no Estado.

"Por que eles estão defendendo os interesses dos produtores franceses?"

Em Cuiabá, indígenas estão acampamento na Praça Ulysses Guimarães, na Avenida do CPA, reivindicado, entre outros assuntos, a mudança do traçado da Ferrogrão. Segundo os manifestantes, a ferrovia – que ligará Sinop ao Porto de Miritutuba (PA) – trará impactos negativos a diversas terras indígenas.

Para Mendes, o argumento usado pelos indígenas não é válido. “Isso não é programa de índio, né? Com todo respeito aos meus amigos índios: o que eles têm a ver com isso?”, disse Mendes ao ser questionado sobre o acampamento.

“O que isso impacta na vida deles? Devem estar a serviço de alguma ONG, devem estar a serviço do Macron, né?”, completou, referindo-se ao presidente francês Emmanuel Macron, que veio ao Brasil recentemente e se posicionou contrário à Ferrogrão.

O governador afirmou que países como a França e a Alemanha agem para estagnar o crescimento do agronegócio brasileiro. E para isso usam a causa ambiental como argumento. Quando concluída, a Ferrogrão, que ainda é apenas um projeto, será um dos principais corredores de escomento de grãos do País.

Mendes garantiu que o traçado da ferrovia não afetará nenhuma terra indígena brasileira. 

“Eu quero que esses índios expliquem por que é que eles são contra. Por que eles estão defendendo os interesses dos produtores franceses? [...]”. 

“A ferrovia não passa no meio de nenhuma reserva indígena, gente. Chega lá no Pará, do outro lado do rio, dentro de uma cidade. Não é reserva, são alguns índios que moram lá”, emendou.

E completou: “Dizer que [a ferrovia construída] do outro lado do rio, a não sei quantos quilômetros, vai impactar os índios? Ah, isso é conversa para boi dormir”. 

O projeto ferroviário ligando Mato Grosso ao Pará tem investimentos estimados em R$ 21,5 bilhões e 933 quilômetros de extensão.
 
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