A execução do sargento da Polícia Militar Odenil Alves Pedroso completou um ano no último dia 28 de maio e a Polícia ainda não conseguiu realizar a prisão de Raffael Amorim de Brito, apontado como autor do assassinato.
Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Augusto Roveri, o atirador estaria escondido em uma favela do Rio de Janeiro e a sua captura envolve uma série de fatoras que não cabe apenas ao Governo de Mato Grosso, demandando uma verdadeira “operação de guerra” para subir.
“Hoje o Rio de Janeiro se tornou um local que guarda esses criminosos, por se ter que subir a favela, tem que informar o Ministério Público, informar a Secretaria de Educação, informar as creches. Então, essa informação que vai ter uma operação policial, ela vaza. Infelizmente, a informação vaza e a gente não consegue pegar [o alvo]”, destaca.
“Isso já foi dito pelo governador do Rio de Janeiro, pelo secretário de segurança do Rio de Janeiro, por todos os secretários que têm ordens judiciais para fazer alguma prisão lá no estado do Rio de Janeiro”, acrescenta.
Apesar disso, o secretário garantiu que o Governo de Mato Grosso vai continuar "caçando" Raffael. “Nós não vamos desistir. Eu já disse isso lá atrás: enquanto nós não conseguimos prender ele, nós não vamos parar, não vamos desistir de fazer a prisão”, salienta.
Recompensa
Após o crime, o Governo de Mato Grosso está oferecendo uma recompensa de R$ 10 mil para quem fornecer informações sobre o paradeiro de Raffael Amorim de Brito. De acordo com o Governo, a recompensa será paga via Pix. Quem tiver informações sobre a localização de Rafael deve repassá-las pelo disque-denúncia da Polícia Militar: 0800-0653939.
O crime
Odenil Alves foi baleado com um tiro na cabeça enquanto trabalhava para complementar a renda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Morada do Ouro. Ele chegou a ser socorrido com vida, passou por cirurgia no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas não resistiu e morreu.
Odenil era lotado no 3º Batalhão da Polícia Militar em Cuiabá. Ele era natural de Rosário Oeste (104 km de Cuiabá) e ingressou na corporação em 1998.
A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá é de que o sargento tenha sido vítima de um latrocínio.