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PM nega ter agredido mulher e relata briga após discussão com pai de noivo

Segundo o sargento, o pai do noivo e ele falavam sobre assuntos profissionais quando a discussão ficou acalorada

Rd News

09/01/2025 - 08:29

O sargento da Polícia Militar, Laudicério Aguiar Machado, quebrou o silêncio e negou as acusações de que teria dado um soco em uma mulher durante uma festa de casamento, na madrugada desta terça-feira (07). Ao , o PM afirmou que não agrediu ninguém e que tudo não passa de “absurdos e sem fundamentos”. Segundo o militar, ele foi quem saiu ferido após uma briga com o pai do noivo, que é coronel da reserva.

Segundo Laudicério, tudo começou quando o pai do noivo foi até ele durante a festa e começou a falar sobre questões políticas, salariais e troca de pessoal dentro da Polícia Militar, visto que o sargento também é presidente da Associação ​de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar (ACS-PMBM/MT).

Fotos encaminhadas por Lauricério com as lesões supostamente sofridas durante a confusão no casamento.

O PM disse ainda que não estava disposto a falar sobre tais assuntos, devido ao fato de que o coronel estaria, segundo Laudicério, lhe fazendo “cobranças indevidas”, além de que ambos não estavam no ambiente de trabalho.

“De repente, a gente estava num diálogo acalorado. Quando eu fui ver, fui interpelado por várias pessoas, eu caí e fiquei desacordado, porque eu levei uma porrada na cara (sic). Eu fiquei fora de mim. Aí, quando eu me dei conta, tentei sair o mais rápido possível de lá, porque eu estava com medo pela minha vida, de retirarem a minha vida”, disse.

O sargento destacou que as agressões teriam sido motivadas por um possível rompimento de contrato com a empresa que presta serviços à PM, ao qual o noivo seria o proprietário. De acordo com Laudicério, ele e os noivos seriam "amigos íntimos e até confidentes", mas o fim da parceria teria "gerado incômodos". O militar destacou que não houve desavenças anteriormente e que o noivo é quem teria insistido por diversas vezes para que ele aceitasse o convite para o casamento.

“Ele forçou várias vezes, várias vezes tentando que eu fosse no casamento dele e eu não iria. Foi o aniversário de 94 anos da minha avó. Se você olhar na minha rede social, você vai ver, a gente estava cantando parabéns. Eu fui na igreja, aí fui no aniversário e depois fui lá na cerimônia de casamento. Eu fui cercado por pessoas, eu apanhei de várias pessoas que eu nem sei quem são”, relatou.

Segundo Laudicério, ele deixou o local em meio a "tumulto e empurra-empurra", sofrendo empurrões do pai e do irmão do noivo.

Desconhece mulher supostamente agredida

Questionado sobre a identidade da mulher que teria registrado um boletim de ocorrência por agressão, Laudicério afirmou que não a conhece: “Nunca ouvi falar na minha vida. Não ocorreu agressão contra a pessoa. Ocorreu que eu fui agredido”.

Sobre o conteúdo do registro policial, onde a mulher fala sobre Laudicério estar “constantemente armado”, o PM informou que além de ser policial, é presidente da ACS-PMBM/MT e “não anda armado por opção”. Além disso, lamentou a exposição da sua vida íntima como justificativa para o que fizeram com ele, salientando se tratar de uma "dor imensa".

“E o mais grave é a questão da minha vida pessoal. Eu nunca expus minha vida pessoal pra ninguém. E como que uma pessoa fala que eu tenho um namorado, que eu vivo um relacionamento com outro homem. Como que fala? Com que autorização? Isso aí foi uma discriminação, sim”, desabafou.

O sargento disse à reportagem que fez exames como ressonância magnética e corpo de delito e está realizando todos os procedimentos necessários para registrar o boletim de ocorrência contra os supostos agressores. 
 
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