A comercialização brasileira da safra 2022/23 de soja alcançou 88,1% da produção esperada. O número parte de levantamento da Datagro Grãos, com balanço até o dia 3 de novembro.
O índice de venda da oleaginosa está aquém dos 91,4% observados em igual período do ano passado, bem como dos 98,7% do recorde da safra 2019/20 e da média dos últimos cinco anos, que é de 94,4%.
O avanço mensal foi de apenas 2,8 pontos percentuais, abaixo dos 4,6 p.p. registrados no mês anterior e dos 3,7 p.p. do mesmo período do ano passado, mas levemente acima dos 2,3 p.p. da média normal.
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Produtores rurais procuram atender as exigências dos órgãos reguladores e fiscalizadores para antecipar o plantio da soja antes do término do período de 90 dias, prazo que corresponde ao período de vazio sanitário, definido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
“O menor ritmo de negócios ficou dentro de nossa expectativa, pois refletiu a desvalorização nos preços em outubro, e também pela menor necessidade de alavancagem de recursos”, comenta o economista e líder de conteúdo da empresa, Flávio Roberto de França Junior,
Considerando a atual estimativa de produção em 157,23 milhões de toneladas (projeção da Datagro), os produtores brasileiros negociaram, até a data analisada, 138,46 milhões de toneladas de soja.
Em igual período do ano passado, esse volume de produção negociado estava relativamente maior, mas menor em termos absolutos, chegando a 119,35 milhões de toneladas.