O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Mato Grosso (MST) acusa Israel de fazer terrorismo ao longo de 75 anos e apoia a “reação legítima” do povo palestino, que “luta pelo seu direito”. Os ataques, que acontecem desde sábado, já deixaram mais de 2 mil mortos em Israel e Gaza.
Ao RepórterMT, Itelvina Maria Masioli, membro da Direção Estadual do MST, explicou que a guerra dura mais de 75 anos e não deve ser olhada apenas no contexto do que acontece desde o último fim de semana. “Nesse período o povo palestino tem sofrido todos os ataques do governo sionista de Israel, seus territórios sendo anexados, muros sendo levantados”, salienta.
“É toda uma sorte de violações dos direitos humanos ao povo palestino, ao povo que vive em Gaza. Hoje todo mundo sabe que Gaza se tornou a maior prisão a céu aberto no mundo. O que nós estamos assistindo é uma reação legítima de um povo que luta pelo seu direito”, acrescenta.
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Ainda segundo Itelvina, quem cometeu terrorismo ao longo dos anos foi Israel. “Israel viola todas as leis internacionais. Israel viola e não respeita às orientações da própria ONU. Agora, quem que é o terrorista da história?”, questiona.
“Quem sofre com a guerra é a população civil dos dois lados. A guerra não interessa aos povos. Mas a gente não pode olhar para o que está acontecendo neste momento, no contexto histórico da guerra e da intervenção, do colonialismo israelense ao povo palestino só sem olhar um contexto geral”, continua.
Por fim, Itelvina afirmou que o MST apoia a luta legítima do povo palestino. “O movimento sempre apoiou a luta legitima do povo palestino de ter direito ao seu território, de ter direito de ser reconhecido como um país, uma nação, que tem povo, tem cultura e tem um direito legítimo a viver em paz”, termina.