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Contador é condenado a 62 anos de prisão por morte de advogado

João Anaides Neto foi assassinado em julho de 2021 durante assalto a um condomínio de chácaras

Mídia News

11/05/2023 - 09:16

A Justiça condenou o contador João Fernandes Zuffo a 62 anos e três meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pela acusação de chefiar uma organização criminosa responsável por diversos crimes na região Sul do Estado, inclusive latrocínio. 

Um dos crimes resultou na morte do advogado João Anaides Neto em 2021, no Residencial Flor do Vale, na zona rural de Juscimeira.

A decisão é assinada pela juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

Também foram condenados Ronair Pereira da Silva a 48 anos e oito meses de prisão; Lucas Matheus da Silva Barreto a 38 anos; e João Manoel Correa da Silva a 4 anos e 10 meses de prisão. 

Zuffo foi sentenciado pelos crimes de roubo majorado, latrocínio (roubo seguido de morte), corrupção de menores e organização criminosa.

Na decisão, a magistrada afirmou que todas as provas do processo comprovam que o contador foi o “autor intelectual” dos crimes.

“À vista de todos esses elementos, não resta qualquer dúvida de que João Fernandes Zuffo foi autor intelectual dos crimes de roubo (art. 157, CP), circunstanciado (§2º), pelo concurso de pessoas (inciso II), pela restrição de pessoas (inciso V), pelo emprego de arma branca (inciso VII), pelo emprego de arma de fogo (§ 2º -A, inciso I) em continuidade delitiva (art. 71, CP) e do latrocínio (§3º, inciso II) perpetrado no Condomínio Flor do Vale, no dia 18.07.2021 (Fatos 2, 3 e 4)”, diz trecho da decisão. 

Zuffo está preso desde em dezembro de 2021, quando foi alvo da Operação Flor do Vale.

Na sentença, a juíza manteve a prisão dele, de Ronair e Lucas Matheus  para "assegurar a aplicação da lei penal".  João Manoel teve a prisão revogada antes da sentença e permanecerá em liberdade. 

“A manutenção da prisão, desta feita, pela sentença, se mostra necessária para garantia da ordem pública, pois, conforme restou evidente dos autos, os réus João Fernandes Zuffo, Ronair Pereira da Silva e Lucas Matheus da Silva Barreto, aproveitando do status libertatis, além da prática dos crimes graves ora apurados, há indícios da reiteração criminosa pelos réus, notadamente do réu Ronair, que é reincidente em crime doloso cometido com violência e grave ameaça”, escreveu.

“Além disso, as prisões para a garantia da ordem pública se mostram necessárias, para resguardar as vítimas e as testemunhas que, durante a audiência de instrução, demonstraram extremo receio e medo dos acusados, pela periculosidade que demonstraram possuir durante a empreitada criminosa. Se não bastasse, há indícios nos autos que os acusados a todo momento tentam cooptar as testemunhas para mudarem os seus depoimentos, na busca de inocentar o autor intelectual dos crimes ora apurados”, acrescentou.

 
 
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